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Atuação em conjunto é destacada em oficina

11/06/2014

 
 
Durante a Oficina CIJ na Copa, promovida pela Corregedoria-Geral da Justiça por meio da Coordenadoria da Infância e Juventude (CIJ) os participantes debateram a rede de atenção e o sistema educacional. O objetivo foi difundir práticas e fortalecer a rede de atenção e proteção à criança e ao adolescente. Dentro desta expectativa a CIJ enviou material aos Conselhos Tutelares como forma de fortalecer o trabalho de conscientização. “A coordenadoria vem mantendo contato com as entidades que compõem a rede há cerca de seis meses. Enviamos nossas cartilhas e folders e estamos reforçando este trabalho de conscientização com material disponibilizado pelos parceiros, como a Secretaria Municipal de Turismo, que nos forneceu revistas e panfletos em português, inglês, espanhol e russo”, informou o gestor da CIJ Tiago Perusi.
 
 
O Sistema de Garantias de Direitos – Cenários e Desafios foi o tema da terceira palestra da manhã desta quarta-feira (11 de junho). Ela foi ministrada pela superintendente em Educação Básica da Seduc, professora doutora Catarina de Arruda Cortez, que foi taxativa. “Quem está em conflito com a lei é o Estado. Temos legislação descumprida pelo poder constituído. A educação é uma ferramenta de precaução nestes casos de violência, mas ela não se dá apenas em momentos pontuais como este da Copa do Mundo”, disse a doutora que defendeu a composição do ser humano não apenas pelo processo cognitivo, mas também da razão e emoção. Ela destacou que em momentos em que há banalização da violência, família e escola devem reforçar uma a outra.  
 
 
A Rede de Atenção às Crianças e Adolescentes - Fluxograma de Atendimento para Grandes Eventos em Várzea Grande e Cuiabá foi tema debatido pela coordenadora do Curso de Serviço Social/Univag, Terezina Fátima Paes de Arruda. Utilizando analogia com a seleção brasileira, ela formou a seleção contra a violência infanto-juvenil. “Acredito na rede funcionando. Temos o Conselho Tutelar, Creas e Cras na defesa, outros parceiros no meio campo e lá na frente está a Justiça. Não precisamos de escolas com piscinas e grandes refeitórios para evitar a violência, mas devemos utilizar a estrutura e ocupar o tempo dos meninos e meninas que estão mais suscetíveis aos maus tratos. O que temos feito com o Ginásio Aecim Tocantins? E tantos outros ginásios que permanecem fechados durante a semana. Devemos desenvolver atividades e ocupar o espaço e tempo”, sugeriu a coordenadora.
 
 
  Para a assistente social do Cras de Livramento, Lúcia Helena Miranda, o trabalho precisa de amadurecimento e a oficina deu uma boa contribuição para isto. “Estamos fortalecendo os vínculos. Ainda estamos muito na teoria, mas a cada encontro como este damos um passo em busca do melhor atendimento ao nosso público”, considerou a assistente que ainda informou sobre a preocupação e trabalhos de precaução com o trânsito de crianças e adolescentes de seu município para Cuiabá no período da Copa.
 
 
Ranniery Queiroz
Assessoria de Comunicação CGJ-MT    
(65) 3617-3571/3620
 
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